Helvetica

    O documentário "Helvetica" é, obviamente, sobre a fonte de mesmo nome, cobrindo sua origem, o porquê de ter se tornado um fenômeno no mundo do design no pós-guerra, a reação retroativa dos pós-modernistas quanto à padronização causada pela fonte, até os dias "atuais" (atuais para a época do documentário, porque de maneira alguma o MySpace é atual). Eu de verdade não achei que fosse possível tantas opiniões fortes sobre uma tipografia. Meio que concordei com um dos caras que falou que não tinha formação técnica na área e que só ia fazendo o que ficava legal, esse é dos meus. Também simpatizei com o alemão que se descreveu como agitado, barulhento e intenso (mesmo não odiando Helvetica que nem ele, adorei a energia caótica). E a mulher associando a fonte com a Guerra do Vietnam KKKKKKKKKKKKKKKK eu falaria um troço desses com toda a certeza.

    Teve uma fala de um dos velhos modernistas que dizia algo sobre como o significado de uma obra estava no conteúdo e não na forma, e que por isso ele adorava Helvetica. Eu odiei essa frase. O significado está 100% na forma, beleza é fundamental e ninguém nunca vai me convencer do contrário. Não acho que ela ter sido usada pra simplificar designs nos anos 70 tire o mérito da fonte, mas não é por isso que ela é boa.


La Antena

    Ô filmezinho brisado viu? Foi difícil me manter interessada porque odeio fazer só uma coisa de cada vez e eu não consegui desenhar enquanto assistia porque grande parte do filme é escrita, mas compensou com os enquadramentos bonitos. Geralmente assisto filme farofeiro porque gosto de me alienar.

    Pelo o que eu entendi, o filme é uma crítica à televisão (ou qualquer mídia de comunicação, na real) e como ela tira a voz da população. Ele conta a história de uma cidade onde todos perderam a voz, menos a personagem A Voz e seu filho, mas ninguém sabe que ele também fala. Durante o filme, o dono do único canal de televisão da cidade planeja tirar do povo também as suas palavras, impedindo a comunicação totalmente (spoiler: da errado).

    Como eu disse, é bem brisado. Às vezes eu sinto como se essas coisas artísticas e conceituais demais fossem um pouco além da minha capacidade de compreensão. Mas acho que peguei o conceito geral e provavelmente vou entender melhor durante as discussões na aula.

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