O episódio 1 do documentário discorre sobre como a invenção da fotografia permitiu uma reprodução de obras de arte que nunca havia sido possível antes (se você quisesse conhecer uma pintura, deveria ter os meios para vê-la em pessoa) e como isso mudou a maneira que interpretamos a arte. Ele segue explicando e dando vários exemplos disso, mas o que mais me marcou foi como a música pode mudar a nossa percepção de uma obra. Umas das coisas que eu mais gosto em filmes é a trilha sonora, mas minha mente limitada nunca tinha parado pra pensar que filmes são só uma sequência longa de imagens, logo o efeito da música sobre ambas as mídias é o mesmo. Até pausei o vídeo depois que ele falou isso. 
Também adorei o comentário sobre como a visão das crianças é livre de preconcepções sobre qualquer coisa. Quando me pedem para analisar coisas eu me tremo de medo porque não sei "analisar certo" e definir em palavras chiques os meus pensamentos. Queria saber em que momentos fomos socializados pra achar que apontar para um cubo vermelho e analisá-lo como "esse é um cubo. ele é vermelho" não é aceitável.

Agora, minhas questões:
1- Como uma sociedade de (re)produção em massa atrapalha a apreciação de obras de arte?
2- Absorver o significado de uma obra em sua forma estática é melhor ou pior? Ou algo no meio, com limitações?
3- Ele fala no vídeo sobre um texto no museu explicando todas as minúcias sobre uma pintura, e dá um tom depreciativo pra isso. Por que é tão ruim assim querer saber a história de uma obra?

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